No século XVIII, a Europa vivia um dos mais importantes momentos de
sua história. A Revolução Francesa e Industrial provocaram mudanças que
até hoje são refletidas na nossa geração. Toda conjuntura política,
econômica e cultural passava por modificações: os novos métodos de
produção geravam o aumento da produtividade e vários trabalhadores foram
substituídos por máquinas. Além disso, ocorria o intenso êxodo rural,
ocasionando uma explosão demográfica e conseqüentemente, uma falta de
infra-estrutura capaz de comportar esses excedentes populacionais. A
falta de empregos aliada à falta de infra-estrutura levou a um relativo
estado de caos social: aumento da miséria, fome, criminalidade, doenças,
prostituição, suicídio, etc.
De certa forma, a sociologia surgiu como uma resposta intelectual para
tentar analisar, explicar e melhorar essa nova estruturação, sobretudo
social, que o mundo vivia. Portanto, sociologia é a ciência que, através
de seus métodos de investigação científica, estuda o comportamento
humano perante seu meio social e busca compreender as estruturas e as
relações da sociedade.
O termo “sociologia” foi criado por Augusto Comte, cuja intenção era
unificar várias áreas do conhecimento, como psicologia, economia, etc.
As três principais linhas de pensamento dentro da sociologia são: a
Positivista-Funcionalista, tendo como fundador Auguste Comte e grande
contribuidor, Émile Durkheim; a sociologia compreensiva iniciada por Max
Weber; e a explicação sociológica dialética, iniciada por Karl Marx.